terça-feira, 15 de outubro de 2013

Carneiros a formar carneiros



Somos carneiros e queremos mais como nós. Não, não estou a falar de mim, nem de quem lê estas linhas, estou a falar do geral, do sistema. Passo a explicar. Tenho um filho que entrou agora na escola, esse local onde supostamente serão formadas as gerações futuras. E nada como começar o futuro com o ensino da escrita manuscrita. Olho para o caderno dele e sorrio. Recordo-me daquilo, uma coisa que também eu aprendi há cerca de trinta anos atrás. Para logo me esquecer, diga-se de passagem. É mais ou menos isto (pois não encontrei igual no “word”):

POBRE DO MEU PUTO!



Em maiúsculas, que são as mais chatas… E sim, pobre do puto. Então perguntei-me… Qual é a razão disto? Não da escrita em si, que essa até pode ajudar a aprenderem a ter alguma destreza manual, apesar de um dia se irem esquecer, tal como eu, que tal coisa existiu. De tudo. Porque é que o ensino continua igual ao que era há mais de 40 anos atrás? Se eu próprio já não preciso para nada saber quem é que fez o quê, ou onde fica o quê… Posso ter essa necessidade, eventualmente, mas tenho a informação na ponta dos dedos, num telemóvel, num computador. A cultura geral já não é o que era, ninguém precisa de discutir, basta ter um telemóvel. Debatemos ideias, não conhecimento. Para quê obrigá-los a decorar uma série de factos, a encher a cabeça com informação que nunca lhes vai ser necessária? Precisamos de pensadores, não de “memorizadores”. Precisamos de quem agarre na informação e saiba o que fazer com ela, pois ela já está toda aqui. Estamos num ponto em que a tecnologia não pára.  Vivemos num mundo em que não preciso de mais de quinze segundos para saber quem inventou o fecho éclair (Whitcomb Judson), imaginem quando os nossos filhos forem adultos. Eles demorarão quanto? Um? Então qual a razão do nosso ensino não evoluir? É simples. Se damos o poder às crianças de levantarem questões, de olharem em redor e perceberem o que está errado, de evoluírem, corre-se o risco de termos nas mãos uma geração que pense por si própria, daquelas que são capazes de iniciar a mudança, essa coisa que (perguntem a qualquer governo) ninguém quer.  Por isso continuaremos carneiros, a formar carneiros. Os pastores agradecem, ou nem sequer isso.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vuvuzelas...


Tenho estado afastado desta coisa dos blogs, tanto por motivos profissionais como por falta de pachorra. No entanto há uma coisa que me tem metido os nervos em franja, e tenho de descarregar a raiva em algum lado. Este é o sítio ideal.
Vuvuzelas... que raio de porcaria é esta que nos estão a obrigar a comprar através de 5000 anúncios por dia, aproveitando sempre para divulgar o belo slogan da Galp "energia positiva"? Soprem todos no trombone um minuto antes de cada jogo e a nossa energia positiva chegará a África do Sul? Oh meus amigos, eu só queria que a vossa energia chegasse ao meu carro e a preços decentes. Um bando de influenciáveis a soprar num instrumento que faz o som mais irritante que já ouvi dificilmente poderá ser positivo, e prevejo que muitas desgraças acontecerão à conta desta abominação. A primeira vai ser já com o vizinho aqui de cima, que está a soprar numa neste preciso momento.

sábado, 9 de janeiro de 2010

E pronto, resolvi, completamente bêbado, vir escrever qualquer coisa aqui, a ver o que dava. Conclusão: aparentemente escrevo da mesma maneira, embora demore mais tempo a carregar nas teclas... Amanhã voltarei a ler isto, para ver se ainda penso o mesmo. Vai ser interessante... se me lembrar, claro.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Sei que esta merda serve para vir aqui escrever o que nos vai na alma, infelizmente a verdade é que não tenho tido pachorra, apesar de ter a alma cheia de coisas para dizer. De vez em quando vou espreitando os blogs de outros, mais nada. No entanto deu-me o proverbial vaipe e resolvi dizer uma merda qualquer. Por isso aqui vai:


Uma merda qualquer.


Boas Festas para todas as duas ou três pessoas que passem por aqui!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Estava aqui uma mensagem que já não está, o que é extremamente interessante. E mais interessante ainda é a mensagem que está aqui agora, que não tem nada a ver com a outra. Vá-se lá perceber...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Burlona sedutora...


Presumo que todos tenham ouvido falar no caso da burlona que seduziu e drogou uma série de homens por este país fora. Reconheço que fiquei curioso em ver quem seria a misteriosa mulher, a única coisa conhecida era uma foto usada pela mesma na internet. Uma vez que a foto que eu uso na net é a de uma gaja nua, isso não me convenceu. Claro que na minha cabecinha criei logo a figura de uma Mata Hari, só que melhor (e mais descascada). Ora eis que, finalmente, vejo uma imagem da sedutora em toda a sua glória, e não resisti em metê-la aqui. Meu Deus, que o raio do bicho é mesmo feio. Estou agora convencido que as notícias têm posto os factos fora de ordem, ela não seduziu e drogou, drogou e só depois seduziu. E a droga só podia ser da boa, nada daquilo que andam a vender por aí nas discotecas do nosso país, é que aquilo não faz milagres. É a única justificação. Quem é que no seu perfeito juízo iria meter-se no vale dos lençois com este estafermo? Que haja gostos para tudo, acho muitíssimo bem... Mas mesmo o "tudo" tem os seus limites.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Rihanna espancada pelo namorado!


E ainda bem, digo eu... Será que sou o único a achar que só com uns murros na cabeça é que a rapariga ficaria com uma testa normal? Está bem, pode sempre defender-se que a testa pertencia às formas excessivamente longas que a miúda apresentava da cintura para baixo, mas isso também não seria passível de resolver com uns belos murraços no alto da pinha? Deve ser constrangedor andar com uma tipa que parece feita de bocados de vários corpos diferentes. E ainda há mais um ponto: O rapaz, de nome Chris Brown, andava a ser chamado pela imprensa do novo Michael Jackson. Que melhor maneira de provar a sua virilidade do que dar uns tabefes à namorada? Afinal de contas, é preferível dar uns sopapos a uma mulher feita, do que palmadinhas de amor nos traseiros de meninos. Esperemos que o rapaz tenha conseguido esclarecer todas as dúvidas. Boa Chris, continua assim... Pode ser que assim, um dia, ainda tenha vontade de ouvir a tua música. Mas parece-me pouco provável.